Agrupamento de Escolas Dr. Azevedo Neves

UEE para Apoio a Alunos com Perturbação do Espetro do Autismo

Agrupamento de Escolas Dr. Azevedo Neves
Avenida João Paulo II
2720-001 Águas Livres - Amadora

*UEE - EB1-JI José Ruy
*UEE - EB1-JI Condes da Lousã
*UEE - EB2,3 c/ Sec. Dr. Azevedo Neves
www.azevedoneves.pt

Ensino Experimental

É inegável a importância da educação para as ciências desde os primeiros anos de escolaridade, sendo vários os argumentos a favor da mesma:

-“ Responder e alimentar a curiosidade das crianças, fomentando um sentimento de admiração, entusiasmo e interesse pela Ciência e pela atividade dos cientistas (Cachapuz, Praia e Jorge, 2002; Martins, 2002; Pereira, 2002);

- Ser uma via para a construção de uma imagem positiva e refletida acerca da ciência (as imagens constroem-se desde cedo e a sua mudança não é fácil), (Martins, 2002);

- Promover capacidades de pensamento (crítico, crítico, metacognitivo, …) úteis noutras áreas/disciplinas do currículo e em diferentes contextos e situações, como por exemplo, de tomada de decisão e de resolução de problemas pessoais, profissionais e sociais (Lakin, 2006; Tenreiro-Vieira, 2002);

- Promover a construção de conhecimento científico útil e com significado social, que permita às crianças e aos jovens melhorar a qualidade da interação com a realidade natural (Santos, 2001; Fumagalli, 1998)” (Martins, I. et al, 2007).

 

Num Mundo repleto de produtos e de indagação científica, a literacia científica é uma necessidade para todos, independentemente das suas dificuldades.

Assim, as finalidades das atividades propostas no âmbito do Ensino Experimental das Ciências são:

-“ Promover a construção de conhecimentos científicos e tecnológicos que resultem úteis e funcionais em diferentes contextos do quotidiano;

- Fomentar a compreensão de maneiras de pensar cientificas e quadros explicativos da ciência que tiveram (e têm) um grande impacto no ambiente material e na cultura em geral;

- Contribuir para a formação democrática de todos, que lhes permita a compreensão da ciência, da tecnologia e da sua natureza, bem como das suas inter-relações com a sociedade e que responsabilize cada indivíduo pela sua própria construção pessoal ao longo da vida;

- Desenvolver capacidades de pensamento ligadas à resolução de problemas, aos processos científicos e à tomada de decisão e de posições baseadas em argumentos racionais sobre questões sócio científicas” (Martins, I. et al, 2007).

Bibliografia:

Martins, L. (2007). Educação em ciências e Ensino Experimental – formação de professores. Ministério da Educação, Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.

 

2016/2017

A vela apaga ou não apaga?

Fizemos uma nova experiência.
Desta vez com uma vela. Queríamos saber se a vela se apagava ou não, caso a tapassemos com um frasco. 
Concluímos que a chama da vela se apaga quando o oxigénio que resta dentro do frasco acaba.
 
 
(Atividade dinamizada pelas Docentes das UEE's da Escola Sede - Carla Ribeiro, Flávia Marinho, Mónica Chousa e Noémie Silva)

 

V

 

Flutua ou não flutua?

 
A nossa primeira experiência deste ano letivo foi sobre a flutuação.
Escolhemos os materiais que queríamos testar, anotámos as previsões e registámos as conclusões.

 

2015/2016

Para que serve o fermento?

Fizemos uma experiência que nos levou a compreender para que serve o fermento.

Agora, percebemos que é um ingrediente essencial para que os bolos cresçam e fique bem fofinhos.

 
 

2014/2015

1. Folhas de Outono - Por que motivo as folhas têm cores diferentes?

Os alunos seguiram o normativo da experiência, passo a passo, com a orientação dos professores e das AO:

experiência folhas de outono em imagens.doc (321536)

Começaram por recolher folhas de variadas cores e formatos no recreio da escola;

De seguida, categorizaram-nas por cores;

Já divididas, recortaram-nas e dividiram-nas por recipientes;

Juntaram areia, acetona e esmagaram bem;

Separaram a parte líquida da parte sólida;

Mergulharam tiras de papel no líquido e compararam as cores.

Registaram as conclusões.

No dia seguinte, relembraram a experiência e as conclusões obtidas, reordenando os cartões de imagens:

experiências - FOLHAS DE OUTONO.doc (102400)
 

2013/2014

1.Ovo de borracha

Os alunos começaram por encher com vinagre metade de um copo;

De seguida, deitaram o ovo no copo;

Registaram os procedimentos;

Observaram a reação durante algum tempo; (1)

OBSERVAÇÕES:

Observaram bolhas de gás a formarem-se à superfície da casa do ovo; 

Verificaram a experiência durante as horas seguintes;

Ao fim de um dia constataram que o ovo estava completamente nu e que estava maior do que inicialmente;

Mexeram no ovo e consideraram que a textura do mesmo tinha mudado e que parecia de "borracha". (2)

                              (1)                                                                                                                            

                             (2)   

                               (3)  

2.Remoinho numa garrafa

Os alunos começaram por encher uma garrafa até meio;

Colocaram outra garrafa, invertida, sobre a primeira; (1)

Colaram os gargalos com fita adesiva;

Dispuseram as garrafas, na vertical e observaram o fenómeno;

Registaram a experiência e anotaram as conclusões:

"Quando rodamos as garrafas, a água começa a movimentar-se, formando um remoinho que permite a entrada do ar e a descida da água."

                             

3.Um telefone de cordel

Os alunos começaram por fazer um furo no fundo de dois copos de plástico;
Fizeram passar pelos furos um cordel engordurado ( a gordura dá-lhe consistência) com aproximadamente 4 m;
Deram um nó nas extremidades do cordel de modo a não se soltar dos copos e esticaram o cordel;
Juntaram-se, dois a dois; um falava para dentro do copo e o outro encostava o seu copo junto ao ouvido.

 

4. Dissolução

As professoras distribuiram um rebuçado por cada aluno.

Os alunos comeram-no sem qualquer orientação.

Quando alguns deles terminaram, as docentes colocaram as seguintes questões:

- Quem já acabou?

- Quem é que ainda tem parte do rebuçado?

- Por que é que alguns ainda têm o rebuçado se outros já o comeram?

 

Registaram-se as diversas opiniões:

"Comeram mais rápido porque trincaram"; "Mastigaram muito depressa"; "Trincaram muito"; etc.

As professoras formularam a seguinte questão-problema:

“Será que o estado de divisão do rebuçado influencia o tempo de dissolução do rebuçado?”.

Encheram três recipientes transparentes com água.

Num colocaram um rebuçado inteiro, noutro um rebuçado partido em dois e no último um rebuçado triturado.

Registaram, no exterior dos copos, o estado do rebuçado.

Começaram a mexer, com uma colher, ao mesmo ritmo.

OBSERVAÇÕES:

Observaram que o primeiro rebuçado a desaparecer foi o rebuçado triturado, seguindo-se o rebuçado que estava dividido em duas partes, sendo o rebuçado inteiro o último a dissolver-se.

5.Mensagem secreta

Os alunos começaram por colocar sumo de limão em três copos;

Distribuiram tiras de papel branco por todos;

Molharam o pincel no sumo de limão e com ele escreveram uma "mensagem secreta"; (1)

Deixaram as folhas de papel secar;

Misturaram as várias mensagens secretas;

Passaram-nas, uma a uma, a ferro; (2)

Quando o papel aquecia, aparecia a amarelo/castanho a mensagem escrita anteriormente.

Registaram a experiência e anotaram as conclusões:

"O ácido do limão sofre uma reação devido ao calor do ferro. Por isso, a mensagem reaparece."

6. O ar existe!

Comecámos por distribuir um balão, por aluno.
 
Os alunos encheram o balão e deram um nó, para que o ar não pudesse sair.
 
Brincaram, durante uns minutos, livremente!
 
 
As professoras furaram um balão.
 
Os alunos observaram, com surpresa, o que aconteceu...
 
Registaram as conclusões:
 
"Soprei e o balão ficou cheio."
"Brinquei com o balão. Ele estava cheio de ar."
"Com uma agulha furei o balão, que ficou vazio!"
"Depois da experiência que realizei, constantei que o ar EXISTE!"
 
 

7. Massa de modelar/plasticina caseiras:

Os alunos começaram por misturar a farinha, com o sal;

Acrescentaram, lentamente, a água, o óleo;

Amassaram bem;

Dividiram a massa em três partes iguais;

Juntaram quatro colheres de gelatina de morango a uma parte;

Juntar uma colher tinta amarela a outra parte e tinta rosa à terceira;

Registaram o que aconteceu.

"A massa de modelar ganhou a cor da tinta." "A massa que levou a gelatina ficou com uma cor muito suave".

No final, brincaram com a massa, como se fosse plasticina! 

Construiram letras, a figura humana, animais, etc.