Ensino Experimental
É inegável a importância da educação para as ciências desde os primeiros anos de escolaridade, sendo vários os argumentos a favor da mesma:
-“ Responder e alimentar a curiosidade das crianças, fomentando um sentimento de admiração, entusiasmo e interesse pela Ciência e pela atividade dos cientistas (Cachapuz, Praia e Jorge, 2002; Martins, 2002; Pereira, 2002);
- Ser uma via para a construção de uma imagem positiva e refletida acerca da ciência (as imagens constroem-se desde cedo e a sua mudança não é fácil), (Martins, 2002);
- Promover capacidades de pensamento (crítico, crítico, metacognitivo, …) úteis noutras áreas/disciplinas do currículo e em diferentes contextos e situações, como por exemplo, de tomada de decisão e de resolução de problemas pessoais, profissionais e sociais (Lakin, 2006; Tenreiro-Vieira, 2002);
- Promover a construção de conhecimento científico útil e com significado social, que permita às crianças e aos jovens melhorar a qualidade da interação com a realidade natural (Santos, 2001; Fumagalli, 1998)” (Martins, I. et al, 2007).
Num Mundo repleto de produtos e de indagação científica, a literacia científica é uma necessidade para todos, independentemente das suas dificuldades.
Assim, as finalidades das atividades propostas no âmbito do Ensino Experimental das Ciências são:
-“ Promover a construção de conhecimentos científicos e tecnológicos que resultem úteis e funcionais em diferentes contextos do quotidiano;
- Fomentar a compreensão de maneiras de pensar cientificas e quadros explicativos da ciência que tiveram (e têm) um grande impacto no ambiente material e na cultura em geral;
- Contribuir para a formação democrática de todos, que lhes permita a compreensão da ciência, da tecnologia e da sua natureza, bem como das suas inter-relações com a sociedade e que responsabilize cada indivíduo pela sua própria construção pessoal ao longo da vida;
- Desenvolver capacidades de pensamento ligadas à resolução de problemas, aos processos científicos e à tomada de decisão e de posições baseadas em argumentos racionais sobre questões sócio científicas” (Martins, I. et al, 2007).
Bibliografia:
Martins, L. (2007). Educação em ciências e Ensino Experimental – formação de professores. Ministério da Educação, Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.
2016/2017
A vela apaga ou não apaga?
V
Flutua ou não flutua?
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2015/2016
Para que serve o fermento?
Fizemos uma experiência que nos levou a compreender para que serve o fermento.
Agora, percebemos que é um ingrediente essencial para que os bolos cresçam e fique bem fofinhos.
![](https://4549dcc52b.cbaul-cdnwnd.com/ee644fd24efdf4fa4c4b9dcab3229f74/200001234-68f3e6ae68/IMG_20151028_150016.jpg)
![](https://4549dcc52b.cbaul-cdnwnd.com/ee644fd24efdf4fa4c4b9dcab3229f74/200001240-c8382c932d/IMG_20151028_150031.jpg)
2014/2015
1. Folhas de Outono - Por que motivo as folhas têm cores diferentes?
Os alunos seguiram o normativo da experiência, passo a passo, com a orientação dos professores e das AO:
experiência folhas de outono em imagens.doc (321536)
Começaram por recolher folhas de variadas cores e formatos no recreio da escola;
De seguida, categorizaram-nas por cores;
Já divididas, recortaram-nas e dividiram-nas por recipientes;
Juntaram areia, acetona e esmagaram bem;
Separaram a parte líquida da parte sólida;
Mergulharam tiras de papel no líquido e compararam as cores.
Registaram as conclusões.
No dia seguinte, relembraram a experiência e as conclusões obtidas, reordenando os cartões de imagens:
experiências - FOLHAS DE OUTONO.doc (102400)
2013/2014
1.Ovo de borracha
Os alunos começaram por encher com vinagre metade de um copo;
De seguida, deitaram o ovo no copo;
Registaram os procedimentos;
Observaram a reação durante algum tempo; (1)
OBSERVAÇÕES:
Observaram bolhas de gás a formarem-se à superfície da casa do ovo;
Verificaram a experiência durante as horas seguintes;
Ao fim de um dia constataram que o ovo estava completamente nu e que estava maior do que inicialmente;
Mexeram no ovo e consideraram que a textura do mesmo tinha mudado e que parecia de "borracha". (2)
(1)
(2)
(3)
2.Remoinho numa garrafa
Os alunos começaram por encher uma garrafa até meio;
Colocaram outra garrafa, invertida, sobre a primeira; (1)
Colaram os gargalos com fita adesiva;
Dispuseram as garrafas, na vertical e observaram o fenómeno;
Registaram a experiência e anotaram as conclusões:
"Quando rodamos as garrafas, a água começa a movimentar-se, formando um remoinho que permite a entrada do ar e a descida da água."
3.Um telefone de cordel
Os alunos começaram por fazer um furo no fundo de dois copos de plástico;
Fizeram passar pelos furos um cordel engordurado ( a gordura dá-lhe consistência) com aproximadamente 4 m;
Deram um nó nas extremidades do cordel de modo a não se soltar dos copos e esticaram o cordel;
Juntaram-se, dois a dois; um falava para dentro do copo e o outro encostava o seu copo junto ao ouvido.
4. Dissolução
As professoras distribuiram um rebuçado por cada aluno.
Os alunos comeram-no sem qualquer orientação.
Quando alguns deles terminaram, as docentes colocaram as seguintes questões:
- Quem já acabou?
- Quem é que ainda tem parte do rebuçado?
- Por que é que alguns ainda têm o rebuçado se outros já o comeram?
Registaram-se as diversas opiniões:
"Comeram mais rápido porque trincaram"; "Mastigaram muito depressa"; "Trincaram muito"; etc.
As professoras formularam a seguinte questão-problema:
“Será que o estado de divisão do rebuçado influencia o tempo de dissolução do rebuçado?”.
Encheram três recipientes transparentes com água.
Num colocaram um rebuçado inteiro, noutro um rebuçado partido em dois e no último um rebuçado triturado.
Registaram, no exterior dos copos, o estado do rebuçado.
Começaram a mexer, com uma colher, ao mesmo ritmo.
OBSERVAÇÕES:
Observaram que o primeiro rebuçado a desaparecer foi o rebuçado triturado, seguindo-se o rebuçado que estava dividido em duas partes, sendo o rebuçado inteiro o último a dissolver-se.
5.Mensagem secreta
![](https://4549dcc52b.cbaul-cdnwnd.com/ee644fd24efdf4fa4c4b9dcab3229f74/200000362-9ac2b9bfe7/Sem título.jpg)
Os alunos começaram por colocar sumo de limão em três copos;
Distribuiram tiras de papel branco por todos;
Molharam o pincel no sumo de limão e com ele escreveram uma "mensagem secreta"; (1)
Deixaram as folhas de papel secar;
Misturaram as várias mensagens secretas;
Passaram-nas, uma a uma, a ferro; (2)
Quando o papel aquecia, aparecia a amarelo/castanho a mensagem escrita anteriormente.
Registaram a experiência e anotaram as conclusões:
"O ácido do limão sofre uma reação devido ao calor do ferro. Por isso, a mensagem reaparece."
6. O ar existe!
![](https://4549dcc52b.cbaul-cdnwnd.com/ee644fd24efdf4fa4c4b9dcab3229f74/system_preview_detail_200000363-d7564d850d/2014-03-18 15.40.29.jpg)
![](https://4549dcc52b.cbaul-cdnwnd.com/ee644fd24efdf4fa4c4b9dcab3229f74/system_preview_detail_200000364-96cb197c6e/2014-03-18 15.40.41.jpg)
7. Massa de modelar/plasticina caseiras:
Acrescentaram, lentamente, a água, o óleo;
Amassaram bem;
Dividiram a massa em três partes iguais;
Juntaram quatro colheres de gelatina de morango a uma parte;
Juntar uma colher tinta amarela a outra parte e tinta rosa à terceira;
Registaram o que aconteceu.
"A massa de modelar ganhou a cor da tinta." "A massa que levou a gelatina ficou com uma cor muito suave".
No final, brincaram com a massa, como se fosse plasticina!
Construiram letras, a figura humana, animais, etc.