O que é o Autismo?

O Autismo foi definido, pela primeira vez, em 1943, por Kanner, como “autistic disturbances of affective contact”.

Em conformidade com o DSM-V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - versão 5), da Associação Americana de Psiquiatria (APA, 2013), as Perturbações do Espetro do Autismo (PEA) estão enquadradas nas Perturbações do Neurodesenvolvimento.

As PEA caracterizam-se por (DSM-V, 2013):    

• Comunicação e interação social:
  • Défices na reciprocidade socioemocional;
  • Défices nos comportamentos comunicativos não verbais, utilizados na interação social;
  • Dificuldades em inicar, manter ou compreender as relações.

• Padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses, ou atividades:
  • Movimentos motores, uso de objetos, ou discurso esteriotipados ou repetitivos;
  • Insistência na monotonia, adesão inflexível a rotinas ou padrões ritualizados;
  • Interesses altamente restritos e perseverantes;
  • Hiper ou hiper-reatividade a estímulos sensoriais ou interesses incomuns em características sensoriais do ambiente.

O autismo difere de indivíduo para indivíduo, mediante a gravidade dos sintomas. Não existe um desenvolvimento tipicamente normal, pois as manifestações desta perturbação variam muito em função do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo (Lima, 2012).

Os níveis de gravidade para as pea, são classificados em 3 níveis, conforme a tabela apresentada (APA, 2013):

Referências Bibliográficas:

• Association, A. P. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Fifth Edition). Washington: American Psychiatric Association.
• Lima, C. B. (2012). As Perurbações do Espetro do Autismo: Diagnóstico. In C. B. Lima (Ed.), Perurbações do Espetro do Autismo: Manual Prático de Intervenção (pp. 1-12). Lisboa: Lidel - Edições Técnicas, Lda.